Café Central – a porta aberta (marcação de entrada em cena)•.

Quem tenta fazer desfilar personagens e factos que lhe povoam a mente, precisa de palcos para a encenação das histórias a contar .
.
Por isso no post “UMA VIAGEM” apareceu a fotografia da Praça, e não uma outra da nossa Cidade, os escritores e encenadores necessitam de palcos amplos e livres para que neles possam desfilar as personagens…
Personagens como por exemplo o avô Garrido, a quem eu ouvi declamar no Casino o monólogo “ Os Malefícios do Tabaco”, de Anton Tchekhov, que pode abrir o desfile… são tantos e tantas as artes e ofícios a apresentar, que a cidade das Caldas me parece pequena…

Jacques Brel - La valse à mille temps – 1963
2 comentários:
Este é um post de ESTAR PRESENTE que o autor partilhou com o Blog dos Antigos Alunos do ERO.
Obrigado, João, um abraço!
Das exibições de Teatro e Conferências, (Serões), no Casino sob o nome de “Antologia Viva do Teatro Moderno” em 1956/61, foram representados, “Os Malefícios do Tabaco” e “O Urso”, de Anton Tchekov e a “Intrusa” de Maurice Maeterlink, acompanhadas no final por conferências proferidas por Fernando Midões e David Mourão Ferreira. (Os elementos que forneço são retirados de uma carta escrita pelo Conjunto Cénico Caldense ao Almanaque Caldense 1963, em que dão conta da sua actividade, desde a data da sua fundação (1 de Outubro de 1956) a Março de 1962, data da carta que menciono).
João Ramos Franco
Enviar um comentário