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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Roma, cidade aberta-Roberto Rossellini























Roberto Rossellini

Com: Anna Magnani e Aldo Fabrizi

Entre 1943 e 44, Roma, sob ocupação NAZI, é declarada "cidade aberta", para evitar bombardeios aéreos. Nas ruas, comunistas e católicos deixam as suas diferenças de lado para combater os alemães e as tropas fascistas.
Filmado logo após a libertação da itália, em locais reais e com atores amadores, Roma, Cidade Aberta tornou-se no marco inicial do neo-realismo italiano, que mostrou ao mundo que era possível fazer-se cinema mesmo sob as condições mais precárias. O filme é considerado um dos maiores da história do cinema pela crítica mundial.
Este filme foi um dos grandes marcos do cinema europeu, por ter marcado o início do neo-realismo no cinema transalpino. O filme, muito devido à sua temática, foi o primeiro filme europeu a ser exibido nos Estados Unidos da América depois do fim da Segunda Guerra Mundial e conheceu grande popularidade. Devido a tal, Rossellini recebeu diversos convites para filmar em Hollywood, algo que não chegou a concretizar. Este clássico foi filmado secretamente ainda numa capital ocupada pelos nazis. Para passar despercebido, Rossellini não utilizou equipamento de som durante as filmagens. O realizador chegou mesmo a recrutar elementos da Resistência italiana para fazer figuração. Toda a história é filmada em tom de documentário, suportado num excelente trabalho de fotografia de Ubaldo Arata, com uma narrativa e visualismo bastante crus, algo inusitado para a época e que influenciaria uma escola de realizadores que incluía nomes como John Cassavetes e Robert Altman. O filme venceria a Palma de Ouro do Festival de Cannes em 1946. O argumento, elaborado por Federico Fellini e Sergio Amidei foi nomeado para o Óscar de Melhor Argumento Original.
# Talina

Rossellini - Rome, Open City

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