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Caldas da Rainha - Passado Presente e Futuro
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quarta-feira, 17 de junho de 2009

"O Edifício do Casino (Património Histórico)" lido na Gazeta das Caldas















Entrada Para O Céu de Vidro.

Após ter publicado no meu Blogue, (Estar Presente - http://jramosfranco1.blogspot.com) uma série artigos recordando os artistas desde 1957 a 1962 que actuaram no, "Casino de Caldas da Rainha “Variedades”, escrevi o titulo que acima menciono.

É com imenso prazer que tomo conhecimento, pela Gazeta das Caldas, que a geração actual de estudantes, da nossa Cidade, sente que o Património Histórico deve ser preservado e recuperado. Para o trabalho deste Jovens, deixo o meu agradecimento como Caldense, que acredita que futuro está nas suas mãos e sabê-lo-ão dignificar.
João Ramos Franco

Transcrevo o artigo da Gazeta das Caldas:
Estudantes desenham projecto de requalificação para zona do largo da copa e ex-Casa da Cultura

Um grupo de quatro alunos da Escola Secundária Raul Proença desenvolveu no âmbito da disciplina área de projecto um amplo esboço de requalificação urbana para o Largo da Copa e da antiga Casa da Cultura.
O projecto começou quando os quatro amigos, que partilhavam o gosto pela engenharia e arquitectura, resolveram procurar nas Caldas zonas que precisassem de intervenção ao nível da requalificação urbana. Porém, quando advertidos por um dos professores de que o conjunto das quatro zonas de intervenção, que tinham inicialmente em mente, seria uma empresa demasiado grande para apenas um semestre, resolveram escolher apenas uma. A decisão foi unânime: “O Hospital Termal é a principal razão da fundação das Caldas. Daí que nos tenhamos decidido pela ex-Casa da Cultura e o Largo da Copa” diz Iris Gouveia, uma das envolvidas no projecto, junto a Filipe Nobre, Rodrigo Pereira e Mariana Castanheiro, todos a frequentar o 12º ano de escolaridade. Depois de escolhido o lugar contaram com a ajuda dos professores Fernando Pedro e Luís Perna para a concepção do projecto.
Como prioridades para a remodelação do espaço os quatro alunos pretendem que seja um espaço multifuncional e que funcione como um centro social onde as pessoas se possam encontrar. “Este espaço já foi de lazer porque tinha cinema, tinha sala de leitura, tinha teatro, tinha uma sala de jogos e antes tinha sido casino. A nossa ideia é que para além desses espaços houvesse também um restaurante que estivesse aberto para o parque e algo que estivesse ligado às termas, ao universo da água” acrescentou Iris fazendo referência à fonte incluída no projecto.
Como jovens são ainda da opinião de que a área abordada no trabalho e a zona do parque estão pouco direccionadas para as camadas mais jovens da população: “Nós gostamos de lá passear, mas a área podia ter bastante mais atractivos para a nossa idade” afirmou Rodrigo.
Quanto ao futuro profissional é que não parece haver dúvidas. Todos pretendem seguir o caminho da arquitectura e da engenharia civil, algo que descobriram gostar ainda mais quando se empenharam em desenvolver o projecto.
Manuel Meisel

Para esclarecimento repito o já publicado no Blogue:
Enviei a 02-06-2009 para geral@cm-caldas-rainha.pt, um pedido de fotografias e história do Casino de 1948 a 1974, o qual recebi a resposta que passo transcrever: Foi recebido com sucesso o Formulário de atendimento directo. Será reencaminhado para o responsável assim que for possível. Por até ao momento não ter obtido mais qualquer resposta, passo a citar aquilo de que me recordo.
Tendo a certeza que até 1962, a gerência do edifício em questão era da Junta de Turismo da Cidade (na composição da mesma faziam parte pessoas minha família) por delegação da Câmara Municipal, estranho que a documentação não me tenha sido fornecida, para poder terminar como pretendia a evocação a este local, tal como pretendia. Não foram só bailes e reuniões de alta burguesia que ali aconteceram.
Por lá passaram Torneios Nacionais de Ténis de Mesa, (organizados pelo Dr. Calheiros Viegas), representações do CCC e outras manifestações culturais, algumas encerradas pela PIDE, como o caso do Grupo Coral do Maestro Fernando Lopes Graça e Palestras sobre a cultura na época.
Quando comecei a escrever sobre o casino não era minha intenção dar-vos apenas o retrato dos bailes e variedades, que a juventude de várias gerações recorda, tinha muito mais para vos contar, mas nesse aspecto teria de recorrer da documentação que solicitei à Câmara para me complementar e reavivar a memória.
Quanto ao estado actual do edificio nem vou falar...
Agradeço ao site Caldas da Rainha em postais ilustrados e a Miguel Chaby a imagem que publico, Entrada Para O Céu de Vidro.
João Ramos Franco

domingo, 14 de junho de 2009

O Edifício do Casino (Património Histórico!?...)















Entrada Para O Céu de Vidro. Entrada principal do Parque.

Enviei a 02-06-2009 para geral@cm-caldas-rainha.pt, um pedido de fotografias e história do Casino de 1948 a 1974, o qual recebi a resposta que passo transcrever: Foi recebido com sucesso o Formulário de atendimento directo. Será reencaminhado para o responsável assim que for possível. Por até ao momento não ter obtido mais qualquer resposta, passo a citar aquilo de que me recordo.
Tendo a certeza que até 1962, a gerência do edifício em questão era da Junta de Turismo da Cidade (na composição da mesma faziam parte pessoas minha família) por delegação da Câmara Municipal, estranho que a documentação não me tenha sido fornecida, para poder terminar como pretendia a evocação a este local, tal como pretendia. Não foram só bailes e reuniões de alta burguesia que ali aconteceram.
Por lá passaram Torneios Nacionais de Ténis de Mesa, (organizados pelo Dr. Calheiros Viegas), representações do CCC e outras manifestações culturais, algumas encerradas pela PIDE, como o caso do Grupo Coral do Maestro Fernando Lopes Graça e Palestras sobre a cultura na época.
Quando comecei a escrever sobre o casino não era minha intenção dar-vos apenas o retrato dos bailes e variedades, que a juventude de várias gerações recorda, tinha muito mais para vos contar, mas nesse aspecto teria de recorrer da documentação que solicitei à Câmara para me complementar e reavivar a memória.
Quanto ao estado actual do edificio nem vou falar...
Agradeço ao site Caldas da Rainha em postais ilustrados e a Miguel Chaby a imagem que publico, Entrada Para O Céu de Vidro Entrada principal do Parque.
João Ramos Franco

terça-feira, 9 de junho de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades” 15 de Agosto – Vicente da Câmara e Bailado Andaluz

























Para terminar o percurso de tentar recordar os artistas que passaram pelo Casino na época de 1957 a 1962.

No 15 de Agosto, dia de Corrida de Touros na Cidade, a aristocracia invadia o Casino, os Gamas, os Núncio, os Sepúlveda, os Simão da Veiga, os Ataíde, os Ervideira, os Sacavém, etc…
Os Toureiros a Pé e os Grupos de Forcados Amadores de Lisboa e Santarém também estavam presentes. Um certo cheiro marialva pairava no ambiente…
Dos anos que eu recordo, nesta data as variedades escolhidas foram sempre estas.

VICENTE DA CAMARA - FADO DAS CALDAS



33 - D. Vicente da Câmara / A moda das tranças pretas



Limosna de Amores - Lola Flores



Lola Flores - pena, penita, pena

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Músicas dos bailes






















Também musicas como esta eram do nosso agrado, e recordá-las faz parte do que se dançava…

You are my destiny Paul Anka

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades” Par de bailarinos de Rock and Roll


















Continuado o percurso de tentar recordar os artistas que passaram pelo Casino na época de 1957 a 1962.
Uma destas noites, recordo que o Cartaz de variedades foi um Par de bailarinos de Rock and Roll.
A sociedade de então não autorizava que o conjunto musical tocasse o Rock and Roll e muito menos que as meninas o dançassem. Depois de muita insistência nossa, a gerência do Casino, contratou então um Par de bailarinos que, segundo o que constou, eram os melhores a dançar o Rock and Roll no nosso país.
Fiz uma busca na internet para os identificar, mas não encontrei nenhuma referência aos seus nomes, recordo no entanto que também vi uma actuação deste Par de bailarinos na televisão.

Dançando Rock anos 50



elvis presley - king creole



Elvis Presley "Jail House Rock" video



elvis presley blue suede shoes color

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades” Fados por CARLOS RAMOS



















Alfacinha de gema, Carlos Ramos tornou-se num dos fadistas mais queridos do público português, graças à sua voz quente e à sua postura modesta e discreta - e ao anormal número de grandes êxitos que teve, aliás ligados à popularidade crescente do disco e da televisão, meios de comunicação que explorou com grande sucesso no início da década de sessenta.
Estreou-se então no Café Luso, no Bairro Alto, criando Senhora do Monte o seu primeiro grande êxito.
Ao longo da sua carreira, Carlos Ramos viria a especializar-se no fado-canção, género inicialmente pensado para os palcos de revista, e no qual conseguiria alguns dos seus maiores êxitos: Não Venhas Tarde e Canto o Fado. Frequentador regular das casas típicas de Lisboa durante as décadas de quarenta e cinquenta, fez também uma breve carreira internacional, participou em revistas e filmes e tornar-se-ia em 1952 artista exclusivo da casa de fado Tipóia, ao lado de Adelina Ramos, de onde sairia para, em 1959, abrir a sua própria casa, A Toca, experiência cujo sucesso não correspondeu às expectativas.

Carlos Ramos / Gostei de ti + Senhora do Monte



Carlos Ramos - Não venhas tarde



CARLOS RAMOS – CAMPINO



Torre De Belem - Carlos Ramos



Carlos Ramos quando Lisboa canta

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades” - Francisco José

















Continuado o percurso de tentar recordar os artistas que passaram pelo Casino na época de 1957 a 1962.
Falar-vos da noite em que Francisco José actuou, no Casino, é colocar-vos perante uma imagem que só se comparar com as actuais manifestações de fãs perante os ídolos actuais. Pela primeira vez eu vi naquele salão o público feminino manifestar-se com tanta efusão.
Cito um pouco sua biografia: (texto retificado, devido à omissão de factos relevantes)
Em 1948, compareceu no Centro de Preparação de Artistas da Rádio, acompanhado por uma carta de apresentação do professor Mota Pereira, tendo cantado, no teste, as canções "Marco do Correio" e "Marina Morena.
No início dos anos 50, Francisco José era já um cantor famoso pela sua arte, pela sua voz extraordinária e pelo seu modo apaixonado de cantar a música portuguesa.
O Chico Zé, como era conhecido, era um cantor arrojado que, com a sua interpretação moderna e actualizada que fugia à pieguice tradicional, trouxe à música portuguesa uma agradável lufada de ar fresco.
A partida para a internacionalização aconteceu em 1951, ano em que se deslocou a Madrid para gravar "Olhos Castanhos/Se", um 78 rpm que lhe valeu 500 escudos por cada face registada, tendo regressado à cidade, no ano seguinte, desta feita para gravar três discos, "Sou Doido Por Ti", "Deixa Falar O Mundo" e "Ana Paula".
Com uma carreira maioritariamente construída no Brasil, o cantor Francisco José deparou-se com alguns contratempos quando, em 1964, se deslocou a território português e, num programa gravado em directo, acusou a RTP de pagar miseravelmente os artistas nacionais, ao contrário do que se passava lá fora.
O caso não ficou por aí, já que Fancisco José resolveu pedir uma quantia de cinco mil escudos pela actuação que iria realizar para a RTP, mesmo estando habituado a receber cinquenta contos por programa no Brasil. A resposta foi negativa, uma vez que o limite máximo pago aos artistas portugueses era de dois mil escudos, no entanto, no seu caso, resolveram abrir uma excepção e fizeram a contraproposta de três mil escudos, caso o cantor não divulgasse a situação. Francisco José aceitou, mas no fim da actuação revelou o escândalo em directo, e a transmissão foi imediatamente cortada. Levado para a sede da PIDE, o cantor foi interrogado, e obrigado a responder em tribunal por "injúria e difamação", depois de lhe ter sido movido um processo. pela R.T.P..

No julgamento, depois de um longo interrogatório, o juiz acabou por lhe perguntar:
- Mas o senhor, quando disse essas palavras em directo na televisão, agiu com «animus injuriandi»?

Ao que Francisco José respondeu:
- Ó Sr. Dr. Juiz: eu agi foi com «animus desabafandi»!

Foi absolvido!
Fonte: Cotonete


Ps.: Eu vi a emição da RTP em que este caso se passou.

Olhos Castanhos - Francisco José



Francisco José - Canta Guitarra Toca Baixinho

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades” - MADALENA IGLÉSIAS - TRIO ODEMIRA
















Continuado o percurso de tentar recordar os artistas que passaram pelo Casino na época de 1957 a 1962.
Algumas destas noites, recordo que o Cartaz de variedades era preenchido por mais que um artista. Não garanto que estes dos quais falo hoje tivessem actuado no mesma noite, mas como tenho a certeza que actuaram nesta época, vou apresentá-los como se tal tivesse acontecido.
Madalena Iglésias estreia-se 1957 em simultâneo na RTP e na Emissora Nacional e actua no Casino pelo menos duas vezes, em 1958 e 1959.
O Trio Odemira, composto pelos irmãos Júlio, Carlos Costa e José Ribeiro, surgiu em 1955 e tornaram-se conhecidos quando venceram um concurso de novos talentos promovido pelo programa radiofónico “Companheiros da Alegria” de Igrejas Caeiro. Actuam também, mais que uma vez no Casino

'Ele e ela' by Madalena Iglésias



Madalena Iglésias/**Onde estás Felicidade**/



Madalena Iglésias /**Amanhã**/



ANA MARIA TRIO ODEMIRA



Trio Odemira - A noiva

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades” - Trio Ouro Negro

















Trio Ouro Negro

Continuado o percurso de tentar recordar os artistas que passaram pelo Casino na época de 1957 a 1962.
Tem agora o Trio Ouro Negro de ocupar um lugar na minhas recordações não só pelo sucesso musical que foram na época, mas também por ter tido a oportunidade de os ter visto actuar como Trio à época (1959) composto por Raul, Milo e Gin. Apenas me recordo de os ter visto uma vez actuar como trio, de todas as outras, já era o Duo Ouro Negro de que todos possivelmente se lembram, só com o Raul e o Milo.
Angola tem um lugar especial no meu coração, pensem só que eu vivi lá três anos e retirem por favor o motivo que me levou a Angola.

Ouro Negro – Txakuparika



Duo Ouro Negro | Amanhã



Duo Ouro Negro /**Muxima**



Iliza (Gomará Saia) Duo Ouro Negro



Duo Ouro Negro - Muamba Banana e Cola



Duo Ouro Negro | Maria Rita

sábado, 23 de maio de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades”- MAX






















MAX

Continuando a tentar recordar os artistas que passaram pelo Casino na época de 1957 a 1962.
Falar-vos das noites em que Max actuava, no Casino, e que conseguia durante uma hora, ou mais, prender a nossa atenção ao espectáculo de variedades, é quase que impossível, creio até só ser compreendido citando um pouco sua biografia:
Max (Maximiano de Sousa), era madeirense, nascido no Funchal em 1918. Foi aí que iniciou a sua carreira artística. Sonhara ser barbeiro e violinista, tinha ouvido para a música mas pouca paciência para aprender o solfejo, e acabou por aprender o ofício de alfaiate.
Contudo, o bichinho da música que sempre tivera tornou-se numa carreira em 1936, quando começa a actuar no bar de um hotel do Funchal: cantor à noite, alfaiate de dia. Em 1942, é um dos fundadores - como cantor e baterista - do Conjunto de Tony Amaral, que se torna numa sensação nas noites madeirenses e que, em 1946, vem conquistar Lisboa.
O trabalho era muito e o conjunto assenta arraiais no night-club Nina, interpretando os ritmos do momento - boleros, slows, fado -canção. E é o Fado Mayerúe de Armandinho e Linhares Barbosa, mais conhecido como Não Digas Mal Dela, que populariza a voz de Max e leva à sua saída do Conjunto de Tony Amaral, iniciando finalmente a carreira a solo que desejava em 1948.
Actuando sozinho, Max dispara para o estrelato através da rádio e das suas no Passatempo APA do Rádio Clube Português.
Depois da rádio, Max conquista o teatro, participando a convite de Eugénio Salvador na revista Saias Curtas, em 1952. Será apenas a primeira de uma longa série de revistas que confirmarão também os seus dotes de actor e humorista.
- Após e verem alguns dos vídeos que eu publico em seguida compreendam como é difícil descrever o que se sentia naquela época ao ver e ouvir Max.
Ps. A música do Conjunto de Sousa Machado, um dos melhores naquele tempo, era a que abrilhantava os bailes do Casino durante a época balnear.

Max (Maximiano de Sousa)


Max - A mula da cooperativa


Max - Porto Santo


Max - Pomba Branca.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Casino de Caldas da Rainha “Variedades”
















Rui de Mascarenhas
Neste novo capitulo vou tentar recordar os artistas que passaram pelo Casino na época de 1957 a 1962.
O primeiro que vos apresento, é o Rui de Mascarenhas.
O pai tinha sido Oficial do RI 5 e passava férias nas Caldas todos anos, pessoa simples e de bom trato para com a juventude, foi ele que me o apresentou.
O Rui Mascarenhas tinha uma boa voz, cantor versátil não só no género mas também na facilidade com interpretava canções noutros idiomas.
Acompanharei com músicas que me ficaram no ouvido, nesta época, algumas, como neste caso o Rui também cantava.
João Ramos Franco

Rui de Mascarenhas - Pauliteiros de Miranda


TRIO LOS PANCHOS - SABOR A MI