Café Central – a porta aberta (marcação de entrada em cena)•.

Quem tenta fazer desfilar personagens e factos que lhe povoam a mente, precisa de palcos para a encenação das histórias a contar .
.
Por isso no post “UMA VIAGEM” apareceu a fotografia da Praça, e não uma outra da nossa Cidade, os escritores e encenadores necessitam de palcos amplos e livres para que neles possam desfilar as personagens…
Personagens como por exemplo o avô Garrido, a quem eu ouvi declamar no Casino o monólogo “ Os Malefícios do Tabaco”, de Anton Tchekhov, que pode abrir o desfile… são tantos e tantas as artes e ofícios a apresentar, que a cidade das Caldas me parece pequena…

Jacques Brel - La valse à mille temps – 1963