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quarta-feira, 6 de maio de 2009

O poema antifuturista de Drummond


















Carlos Drummond de Andrade

….a depressão económica em curso e a quebra iminente da General Motors – que já foi a maior empresa do mundo –, e também da Ford, trouxeram-me à tona um poema de Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), estampado em seu livro de estreia, Alguma poesia, de 1930. A peça intitula-se “Cota zero” e é composta de três linhas e oito palavras, incluindo-se entre elas dois artigos definidos e uma conjunção disjuntiva (ou). Ei-la:

COTA ZERO
Stop.
A vida parou
ou foi o automóvel?

Carlos Drummond de Andrade

Retirada de: Regis Bonvicino - http://ultimosegundo.ig.com.br

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